Imobiliário

Tratamos de todos os tipos de assuntos imobiliários e relacionados, desde a carteira multibilionária e transações de M&A até à aquisição, financiamento, formação de joint ventures, leasing e venda de propriedades individuais. Também tratamos de assuntos de construção e conceção, planeamento/zonamento e desenvolvimento, uso do solo e assuntos relacionados. Temos experiência significativa em transações transfronteiriças e de carteira. A nossa equipa do sector imobiliário inclui outros advogados experientes em mercados de capitais, fusões e aquisições, regulamentação de títulos, formação de fundos, finanças, impostos, direito laboral e benefícios dos empregados, litígios, privacidade de dados, propriedade intelectual, reestruturação, regulamentação e ambiente. Trabalhamos em perfeita integração entre áreas de prática para fornecer serviços de alto valor aos clientes em todos os segmentos da indústria imobiliária comercial.   

Uma grande percentagem dos nossos maiores clientes imobiliários são clientes há várias décadas. Acreditamos que uma relação de sucesso entre clientes e advogados envolve mais do que apenas a execução de transações individuais; em vez disso criamos e cultivamos parcerias a longo prazo com os nossos clientes, nas quais antecipamos desafios - e oportunidades - que podem estar no horizonte, e trabalhamos com os nossos clientes para navegar os desafios e capitalizar as oportunidades. 

Em 2019, o valor global dos bens imóveis comerciais geridos profissionalmente (CRE) foi estimado em 1,6 triliões de dólares. ESG (Ambiental, Social e Governação) já não é uma tendência emergente nesta grande classe global de ativos - é agora uma componente importante do investimento CRE e está integrada na tomada de decisões de investimento de muitos dos principais investidores imobiliários do mundo. Em algumas jurisdições, os bens imobiliários, proprietários e operadores devem também enfrentar questões sociais, particularmente habitação acessível, o que significa ter em consideração os regulamentos de propriedade, o envolvimento da comunidade, as relações com os empregados, a marca e a reputação. 

Cada vez mais, os investidores e operadores imobiliários prudentes compreendem que a definição e a elaboração de relatórios sobre indicadores de desempenho relacionados com ESG - incluindo sobre o consumo de energia, gestão de resíduos, emissões com efeito de estufa e direitos laborais - podem ter um impacto positivo a longo prazo no valor das suas propriedades. 

As principais questões de sustentabilidade e de ESG no sector Imobiliário incluem: 

• Edifícios e arrendamentos verdes: Com o ambiente construído alegadamente responsável por mais de 40% das emissões globais de gases com efeito de estufa, muitos construtores e promotores têm vindo a trabalhar em estreita colaboração com os governos no seu esforço para atingir os objetivos de emissões no âmbito do Acordo de Paris sobre alterações climáticas. Os edifícios energeticamente eficientes são a ponta do icebergue; o mercado imobiliário está também a responder à procura de casas e edifícios comerciais verdes que dispõem de tecnologia de poupança de água e de reciclagem de águas cinzas, isolamento melhorado e um fornecimento de energia renovável. Investidores e proprietários imobiliários desenvolveram arrendamentos ecológicos que incorporam características de sustentabilidade como condições contratuais juridicamente vinculativas, tais como objetivos de proteção da biodiversidade para empreiteiros, requisitos de reabilitação para senhorios e limites de utilização de energia para ocupantes. 
• Financiamento verde e investimento de impacto: Os mecanismos inovadores de financiamento verde desbloquearam o investimento em bens imobiliários sustentáveis. Alguns investidores imobiliários procuram mais do que rendimentos económicos; também desejam investir em projetos e propriedades que terão um impacto social positivo (por exemplo, habitação a preços acessíveis; projetos solares, parques eólicos). Um desafio para estas empresas ditas de impacto social é atrair capital, demonstrando sustentabilidade apesar dos padrões e sistemas de classificação ESG concorrentes de hoje, que muitas vezes não conseguem captar o desempenho real. O desenvolvimento de ferramentas de due diligence ESG pode ajudar a identificar riscos e a abrir caminho para o investimento sustentável. 
• Aumento dos requisitos de informação, relatórios e divulgação: Ao aproveitar novas ferramentas e tecnologias de dados, o sector imobiliário tem vindo a melhorar, tanto em termos de relatórios internos como externos, em relação às normas de sustentabilidade e ESG. Muitas jurisdições impõem requisitos obrigatórios de divulgação de informações sobre sustentabilidade, tais como a Diretiva da UE relativa à elaboração de relatórios não financeiros. As empresas líderes também participam em programas de relatórios voluntários, tais como o sistema de classificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), o sistema de classificação Energy Star e as normas da Global Reporting Initiative. O desafio está em navegar nestes sistemas de monitorização por vezes concorrentes e em acompanhar a evolução dos padrões e expectativas. 
• Rumo a uma economia circular no ambiente construído: Uma economia circular visa dissociar gradualmente o crescimento do consumo de recursos finitos, repensando o abastecimento de materiais, a utilização de energia, o fornecimento de energia e a gestão de resíduos em todas as fases do ciclo de vida do negócio e ao longo da cadeia de abastecimento. Os líderes do sector imobiliário têm aplicado os princípios da economia circular para poupar custos, incorporando ao mesmo tempo a sustentabilidade na sua estratégia empresarial. Empresas imobiliárias bem-sucedidas desenvolveram designs circulares inteligentes que reutilizam materiais ou estruturas existentes para criar eficiência de recursos e minimizar o desperdício. 
• Alterações climáticas e planeamento ambiental: Os participantes no sector imobiliário já estão bem cientes de que os valores imobiliários são vulneráveis aos impactos físicos das alterações climáticas. A subida do nível do mar, a seca e o stress térmico, por exemplo, aumentam os riscos para áreas metropolitanas inteiras - e não apenas para propriedades e localizações reais individuais. Em alguns casos, as leis de planeamento ambiental estão atrasadas em relação à modelização dos cenários climáticos prováveis, e os promotores e investidores devem tomar a iniciativa de se prepararem para os impactos e a prova do clima dos seus investimentos. 
• Soluções regenerativas e benefícios para a comunidade: Os projetos imobiliários que não se relacionem com as comunidades locais correm o risco de prejudicar a sua reputação. Algumas empresas imobiliárias construíram com sucesso, assegurando que os seus empreendimentos imobiliários beneficiam a comunidade - por exemplo, através da revitalização da comunidade, sensibilidade ao acesso ao trânsito, e soluções regenerativas. 

Para falar sobre as implicações destas questões para o seu negócio, por favor contacte os nossos líderes ESG.